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Privatizaram sua vida, seu trabalho,
sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o
conhecimento, a sabedoria,o pensamento, que só à humanidade pertence.Bertold Brecht
Cito, ainda, que no próximo ano, com o ingresso de novos alunos, nosso campus provisório deixará de comportar todos os alunos. Em vista disso, será feito um convênio com a prefeitura de Diadema, através do qual, poderemos utilizar o prédio da Fundação Florestan Fernandes, locado no centro de Diadema. Teremos, então, dois campi provisórios, um para aulas práticas e outro para aulas teóricas. Lembro que um é longe do outro e não existe projeto de assistência para o transporte entre ambos. Mesmo sabendo que esse convênio está praticamente firmado, nós, alunos, gostaríamos de ver as obras acontecendo e ter a certeza de um próximo ano letivo de qualidade.
Coordenador Geral do Centro Acadêmico Unifesp Diadema (C.A.U.D)
Carta de reivindicações elaborada pelos estudantes durante grupos de discussão e aprovada em assembléia.
Carta aberta dos estudantes da Universidade Federal de São Paulo
UNIFESP - campus Diadema
Nós, estudantes do campus Diadema da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), reconhecemos os esforços da UNIFESP em ampliar a oferta de vagas no ensino superior público, mas gostaríamos de demonstrar que tal ampliação não se aplica de forma séria, como deveria ser.
Nos últimos anos, a UNIFESP iniciou um ambicioso processo de expansão, saltando de um para cinco campi e de cinco para vinte e cinco cursos de graduação. No entanto, o planejamento prévio que visasse suprir as necessidades dos novos alunos e docentes não foi cumprido, resultando em uma infra-estrutura inadequada para a progressão dos campi. Tal ineficiência resulta em alunos sem prédios, bibliotecas com déficit de livros, ausência de um restaurante universitário e laboratórios didáticos e de pesquisa que forneçam condições para aprendermos na prática nossas futuras profissões. Perguntamos-nos: de que adianta um aluno de química, por exemplo, sem laboratório e equipamento, ou um docente com equipamento e sem um laboratório para desenvolver sua linha de pesquisa? O que temos hoje, portanto, são prédios sem qualquer estrutura para que a Universidade possa se consolidar.
Abaixo, detalhamos os principais problemas estruturais, particulares ao campus Diadema.
A falta de laboratórios implica em cursos apenas teóricos, dificultando a aplicação de conceitos à prática. A alternativa proposta baseia-se na alteração da grade curricular, adiantando matérias teóricas avançadas, sem que antes pudéssemos verificar experimentalmente, nos laboratórios, os conceitos aprendidos na base teórica. Tal sugestão comprometeria substancialmente nossa formação acadêmica.
Sem laboratórios de pesquisa, os equipamentos dos docentes ficam armazenados e não podem ser colocados em uso por falta de local. Dessa forma, prejudica-se tanto o desenvolvimento das linhas de pesquisa quanto sua produtividade científica e o início dos programas de pós-graduação.
Com o ingresso de 200 novos alunos em 2009, em período integral (além dos ingressantes para o período noturno), nosso campus não terá condições de recebê-los. Há, em planejamento, um novo campus provisório. Além de estar localizado distante do campus atual, necessita de reformas que ainda não foram iniciadas, bem como início das obras do suposto campus definitivo. Sabe-se que, mantendo-se o ritmo das obras atuais, o campus atual não será suficiente e tampouco o campus provisório no centro de Diadema estará pronto para uso.
A lanchonete atual não comporta a demanda de alunos, docentes e funcionários, uma vez que o local disponível para alimentação é insuficiente (pouco espaço físico, portanto, poucas mesas e cadeiras). Além disso, por se tratar de um restaurante externo, o acordo estabelecido acarreta um preço nos alimentos que não é acessível a todos os usuários. Os alunos que trazem marmita não têm equipamentos para armazenamento e aquecimento. O sistema de subsídio de alimentação para nossos estudantes é deficitário.
A quantidade de exemplares na biblioteca do nosso campus é pequena. Apesar de alguns livros terem sido comprados em uma razoável quantidade, a diversidade de obras de uma mesma área (por exemplo, exemplares de que abordem o tema “Genética”) é insuficiente, limitando o campo de pesquisa dos estudantes. Assim sendo, o desempenho dos alunos é comprometido, principalmente em épocas de provas, em que a procura por livros aumenta significativamente. Este é mais um fator que contribui para um mau rendimento dos estudantes, uma vez que não se pode, algumas vezes, dar continuidade aos assuntos abordados nas salas de aula pelos docentes.
Nesta carta, apresentamos parte de nossos problemas. Já encaminhamos estes a outras diversas instâncias administrativas, embora tenhamos obtido como resposta apenas promessas ou prazos que jamais foram cumpridos.
Dentre os prazos e promessas citados acima, julgamos ser necessário apresentar que o relatório ambiental que possibilitaria dar início às obras para a construção do campus definitivo, a se localizar no Sítio Morungaba, em Diadema, não foi liberado do Departamento de Planejamento, Projeto e Obras – DePPO – da UNIFESP por mais de dois anos. Com isso, até hoje não há expectativa para que se iniciem estas obras. Este mesmo Departamento é o responsável por muitos dos empecilhos surgidos ao longo dos processos de reforma do nosso campus até hoje. Possivelmente, uma maior competência dos dirigentes deste Departamento teria permitido que muitos dos processos iniciados ou mesmo daqueles que ainda não foram aprovados estivessem executados por completo.
Visando uma melhor compreensão da nossa realidade, convidamos Vossa Excelência a conhecer as condições do campus, a fim de acelerar a resolução destes pontos e fundamentar uma Universidade que corresponda às necessidades de todas as classes que a compõem.
Aproveitamos esse documento para expor que acreditamos que todos esses problemas estruturais são reflexo de uma ineficiente administração da Universidade. A atual distribuição de poder dentro da UNIFESP não mais atende às necessidades desta Instituição como um todo. A expansão a que os administradores se propuseram há mais de dois anos exige que exista uma imediata reestruturação da cúpula de poder na Universidade.
Na atual conjuntura da nossa Universidade, é inevitável que as classes acadêmicas questionem até que ponto pode-se manter o suposto nível de excelência da UNIFESP, como os atuais resultados do ENADE divulgaram, nomeando-a a melhor Universidade do país. Queremos, enquanto estudantes, fazer efetivamente parte deste pólo de conhecimento e contamos com os esforços de Vossa Magnificência para que nele nos incluamos o mais breve possível.
Agradecemos antecipadamente a atenção,
Estudantes da Universidade Federal de São Paulo
campus Diadema
GISELLI SOUZA
colaboração para a Folha Online
Após renúncia coletiva do comando da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na manhã desta quarta-feira, o Conselho Universitário da instituição indicou o professor Marcos Ferraz como reitor temporário por dois meses. Se confirmado, Ferraz vai substituir Ulysses Fagundes Neto, que na segunda-feira renunciou ao cargo de reitor.
Segundo o professor José Orlando Bordin, integrante do conselho, o nome de Ferraz, que atua na área de psiquiatria, será encaminhado ao ministro Fernando Haddad (Educação) para confirmação.
Hoje pela manhã, também renunciaram o vice-reitor, Sérgio Tufik, o chefe-de-gabinete da reitoria, Reinaldo Salomão, e outros quatro pró-reitores da instituição: Luiz Eugênio de Mello (graduação), Helena Nader (pesquisa e pós-graduação), Walter Albertoni (extensão) e Sérgio Dribi (administração).
A renúncia de Fagundes Neto ocorreu após reportagem da Folha informar que relatório da Secretaria de Controle Externo do Estado de São Paulo, do TCU (Tribunal de Contas da União) apontarem irregularidades nos seus gastos de viagem do reitor, entre 2006 e 2007.
Fagundes Neto é suspeito de desviar R$ 229.550,06 dos cofres públicos. Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), Fagundes Neto usou irregularmente recursos do Estado para pagamento de itens de consumo de luxo, cometeu desvio de finalidade, burlou o regime de dedicação exclusiva, realizou viagens não autorizadas ou com prazo superior ao estritamente necessário.
Ontem, o Ministério Público Federal em São Paulo e a AGU (Advocacia Geral da União) protocolaram uma ação civil pública por improbidade administrativa na Justiça Federal contra o ex-reitor. Na ação, o procurador Sergio Suiama pede uma liminar para bloquear os bens e quebrar os sigilos bancário e fiscal de Fagundes Neto.
Além do reitor, o procurador também cita na ação Sérgio Tufik, Reinaldo Salomão, e a ex-chefe-de-gabinete da reitoria Lucila Amaral Carneiro Vianna. Segundo a Procuradoria, eles são réus porque participaram dos supostos atos ilegais praticados dentro da universidade.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u438387.shtml
"Prezados colegas,
Assumi o cargo de reitor desta Universidade pela primeira vez em julho de 2003. Após meu primeira mandato, fui novamente eleito pelos meus pares em 2007, numa demonstração de confiança em relação ao caminho que a atual gestão escolheu para a Unifesp.
Foram cinco anos de muito trabalho e empenho da minha parte e de todos da equipe que esteve ao meu lado. Os senhores e senhoras deste Conselho irão se lembrar da situação da Unifesp que encontramos ao assumirmos a gestão em 2003. Contas em atraso, dívidas com fornecedores e orçamento limitado frente às necessidades.
Hoje, podemos dizer com segurança que demos passos consistentes em direção a um futuro mais promissor e de relevância cada vez maior no ensino superior brasileiro. As finanças da instituição encontram-se em dia. Nosso orçamento, embora ainda restrito perante as necessidades, vem crescendo paulatinamente.
Maior motivo de orgulho da atual gestão, a Unifesp é hoje uma Universidade Plena, presente em cinco municípios do Estado de São Paulo e oferecendo um ensino público gratuito e de elevada qualidade a uma parcela maior de jovens brasileiros. Passamos de cinco para 19 cursos de graduação ministrados, agregando mais de 1.200 novas vagas a cada vestibular.
Fomos a primeira universidade federal a contratar professores titulares para os novos campi dentro do programa de expansão do ensino superior do governo federal, numa demonstração clara e inequívoca de aposta na qualidade. Criamos a FAP (Fundação de Apoio à Pesquisa), destinando recursos e infra-estrutura para que a Unifesp continue sendo referência em pesquisa.
O trabalho realizado muito me orgulha. Tenho certeza de que todos, assim como eu, veneramos nossa instituição e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para alçá-la a patamares ainda mais elevados dentro do universo do ensino superior brasileiro.
Infelizmente, o envolvimento do meu nome no noticiário recente sobre gastos realizados em viagens de trabalho exige de mim tempo e disposição para minha argumentação e defesa. Preferiria dedicar à instituição essa energia, mas sou obrigado, neste momento, a desviar o foco de minha atenção.
Com todo o respeito que tenho pela Unifesp, não caberia continuar exercendo o cargo de reitor com a atenção voltada para outros assuntos. Sendo assim, apresento aos senhores e senhoras deste Conselho meu pedido de renúncia em caráter irrevogável e imediato.
Meu alento, neste momento, é saber que o trabalho realizado nos últimos cinco anos encaminha a Unifesp para um papel de relevância e de extrema importância na construção de um futuro melhor para a sociedade brasileira. Tenho certeza de que os gestores que assumirão o cargo tão logo seja ratificada minha renúncia irão não somente preservar, mas principalmente ampliar as conquistas realizadas.
Muito obrigado a todos.
Ulysses Fagundes Neto"
AFONSO BENITES , DA REDAÇÃO
O pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que chamou estudantes ricos de babacas repercutiu de modo negativo no meio universitário. "Não somos babacas. Talvez só sejamos utópicos por querer uma sociedade melhor", disse o coordenador do Diretório Central dos Estudantes da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Tiago Cherbo, 23.
Em discurso proferido anteontem ao lançar um campus universitário na cidade de Juazeiro do Norte (CE), Lula disse que os estudantes ricos do país são "babacas" por, de acordo com ele, não aceitarem o ingresso de pessoas pobres em universidades e por criticarem o ProUni (Programa Universidade para Todos).
Cherbo, estudante de ciências biomédicas, rebateu as críticas do presidente e disse se sentir ofendido pelo discurso dele. "O problema é que, ao invés de investir no ensino básico e fazer com que o estudante da rede pública tenha como concorrer com o da rede particular, o governo criou o ProUni como um prêmio de consolação para as pessoas menos abastadas. Não sei que revolução na educação é essa que ele diz fazer."O discurso do dirigente estudantil ressoa em outras instituições públicas, mas está longe der ser unanimidade.
"O presidente precisa tomar cuidado com o que diz. Me sinto ofendido por conta dessa generalização", disse o acadêmico de relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo) João Pedro Caleiro, 22."Não me sinto atingida pelo discurso do Lula. Nem todos universitários são contra o ProUni ou invadem reitorias. Quem geralmente faz isso são aqueles que só criticam e não acrescentam nada à sociedade nem a ninguém", afirmou a estudante de arquitetura e Urbanismo da USP Anne Catherine Waelkens, 22.
Para o estudante de administração da USP Paulo Eduardo Vendramini, 23, o fato de o presidente criticar os estudantes ricos revela que o petista não estaria preparado para governar o país e implantar projetos na área de educação para toda a população. "A declaração dele mostra que o presidente não está disposto nem a olhar para o lado e escutar todos os estudantes, para quem ele também tem que governar."
A colega de Vendramini, Renata Costa, 22, vai além: "Dar mais espaço para alunos em universidades sem melhorar a estrutura não é a solução". Em 2007, o governo criou o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), que amplia de 12 para 18 a média de alunos por professor nas universidades federais.
DEPARTAMENTO SAÚDE, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: Um representante discente
DEPARTAMENTO DE BIOCIÊNCIAS: Um representante discente
COMISSÃO DE GRADUAÇÃO: Cinco representantes discentes (um por curso)
1. EDUCAÇÃO FÍSICA:
2. FISIOTERAPIA:
3. PSICOLOGIA
COMISSÃO DE EXTENSÃO: Cinco representantes discentes (um por curso)
1. PSICOLOGIA
2. TERAPIA OCUPACIONAL
COMISSÃO DE PESQUISA E PÓS: Dois representantes discentes (um por turma, menos primeiro ano)
1. 1A TURMA
2. 2A TURMA
COLEGIADO DE CAMPUS: Um representante discente
CONSU: Um representante discente