domingo, 28 de setembro de 2008

DIRETÓRIO ACADÊMICO/ CENTRO ACADÊMICO – ELEIÇÃO

CALENDÁRIO:

01 a 08 de outubro – votação para a forma de organização das chapas

Opções para a eleição:

1. Centro Acadêmico por curso: cada curso teria seu próprio C.A. e o Diretório Acadêmico seria a soma dos coordenadores gerais dos Centros Acadêmicos.

2. Centro Acadêmico por curso e uma eleição para um Diretório Acadêmico, que teria pelo menos uma pessoa de cada curso.

3. Centro Acadêmico Da Baixada Santista: um C.A. unificado, em que as demandas de cada curso seriam discutidas internamente, a partir de coordenadorias de curso.

09 a 31 de outubro – inscrição das chapas

03 a 14 de novembro – campanha

17 a 21 de novembro - eleições

REUNIÃO DOS ESTUDANTES - Segunda feira, 29 de setembro, às 12hs, na entrada!

Informes:
- Perspectivas para 2009: novos docentes e necessidade de mais espaço físico
- Eleição para o D.A. : informações sobre as eleições para o D.A. do ano que vem
- Diadema: o porquê da greve e convite para a passeata (virão 2 estudantes esclarecer rapidamente)

Para a terceira turma, que tem aula de MTS na Ana Costa, estaremos das 12hs às 12h30 passando os informes rapidamente. Aos demais, estaremos disponíveis das 12h às 14hs.

Aos interessados, às 18h30 do mesmo dia faremos um Grupo de Discussão sobre os informes.

REUNIÃO COM NILDO (22/09)

1. MUDANÇAS COM A TRANSIÇÃO DA REITORIA:
. A Coordenadoria de Expansão está acabando, fazendo com que cada vez mais os campi tenham mais autonomia para suas decisões. A que cuida da arquitetura (que tinha a mulher do Ulysses como responsável) foi afastada e agora está incorporada com a engenharia da Escola.
. Acabando esse setor, temos mais responsabilidade.

2. Necessidade de novas instalações:
. A nova turma chegará com mais estudantes (cursos com 50 estudantes, exceto T.O, que são 40). Na Ponta da Praia temos apenas três salas que suporte esse número de estudantes, e o Anfiteatro já não suportará mais duas turmas juntas, o que faz com que seja realmente necessário novas instalações para o próximo ano.
. Foram verificadas algumas possibilidades de espaço, entre elas uma espécie de galpão do Clube Saldanha da Gama e um prédio ao lado da UNIQUE, na Ana Costa, que era a "Escola Modelo de Enfermagem".
. Para aproveitamento do espaço, é capaz que o Campus da Ana Costa fique concentrado apenas para o Eixo Biológico. Para isso, é possível que tenha uma biblioteca com ênfase para essa área nesse Campus.

3. Edital dos Docentes e Técnicos Administrativos
. Hoje contamos com 73 docentes, e ano que vem esperamos chegar a 115. Não saiu ainda edital para essas novas 42 vagas, e o MEC esperava que fizesse por escalonamento (ao invés de chegar todos ao mesmo tempo em janeiro, virem aos pouco no decorrer do ano). A última proposta que o Nildo colocou foi 30 professores chegarem em janeiro e os outros 12 em março. Ainda não há confirmação. Desses 42 professores, apenas 5 serão destinados para tocar a 1a turma de Serviço Social.
. Edital dos técnicos: ainda não há nenhuma perspectiva de saída do edital, mas foi colocada quantas vagas precisaríamos, e a importância de já chegarem antes do início do curso Vespertino e Noturno de Serviço Social.

4. SPTrans
Finalmente o Nildo assinou o documento! Tudo indica que já foi enviado para a SPTrans. Verificaremos segunda feira (29/09) como está o andamento das coisas.

Próxima Reunião: 7 de outubro
Será também com o Diretor Administrativo, Maurício

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

DIADEMA EM GREVE

Hoje, durante assembléia dos estudantes da Universidade Federal de São Paulo do campus Diadema, foi votada e deliberada greve por tempo indeterminado do corpo discente deste campus. O motivo, e pauta única da assembléia, foi o grave problema relacionado à estrutura do campus. Tal problema, se não solucionado a tempo, pode impedir a continuidade dos cursos aqui instalados. Dentre outros problemas, destaco: falta de laboratórios (didáticos e de pesquisa), ausência de restaurante universitário, uma biblioteca que não comporta a demanda dos alunos.

Cito, ainda, que no próximo ano, com o ingresso de novos alunos, nosso campus provisório deixará de comportar todos os alunos. Em vista disso, será feito um convênio com a prefeitura de Diadema, através do qual, poderemos utilizar o prédio da Fundação Florestan Fernandes, locado no centro de Diadema. Teremos, então, dois campi provisórios, um para aulas práticas e outro para aulas teóricas. Lembro que um é longe do outro e não existe projeto de assistência para o transporte entre ambos. Mesmo sabendo que esse convênio está praticamente firmado, nós, alunos, gostaríamos de ver as obras acontecendo e ter a certeza de um próximo ano letivo de qualidade.


Felipe Gilio Andrade de Meneses

Coordenador Geral do Centro Acadêmico Unifesp Diadema (C.A.U.D)

Carta de reivindicações elaborada pelos estudantes durante grupos de discussão e aprovada em assembléia.

Carta aberta dos estudantes da Universidade Federal de São Paulo

UNIFESP - campus Diadema

Nós, estudantes do campus Diadema da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), reconhecemos os esforços da UNIFESP em ampliar a oferta de vagas no ensino superior público, mas gostaríamos de demonstrar que tal ampliação não se aplica de forma séria, como deveria ser.

Nos últimos anos, a UNIFESP iniciou um ambicioso processo de expansão, saltando de um para cinco campi e de cinco para vinte e cinco cursos de graduação. No entanto, o planejamento prévio que visasse suprir as necessidades dos novos alunos e docentes não foi cumprido, resultando em uma infra-estrutura inadequada para a progressão dos campi. Tal ineficiência resulta em alunos sem prédios, bibliotecas com déficit de livros, ausência de um restaurante universitário e laboratórios didáticos e de pesquisa que forneçam condições para aprendermos na prática nossas futuras profissões. Perguntamos-nos: de que adianta um aluno de química, por exemplo, sem laboratório e equipamento, ou um docente com equipamento e sem um laboratório para desenvolver sua linha de pesquisa? O que temos hoje, portanto, são prédios sem qualquer estrutura para que a Universidade possa se consolidar.
Abaixo, detalhamos os principais problemas estruturais, particulares ao campus Diadema.

  • Laboratórios Didáticos:

A falta de laboratórios implica em cursos apenas teóricos, dificultando a aplicação de conceitos à prática. A alternativa proposta baseia-se na alteração da grade curricular, adiantando matérias teóricas avançadas, sem que antes pudéssemos verificar experimentalmente, nos laboratórios, os conceitos aprendidos na base teórica. Tal sugestão comprometeria substancialmente nossa formação acadêmica.

  • Laboratórios de Pesquisa:

Sem laboratórios de pesquisa, os equipamentos dos docentes ficam armazenados e não podem ser colocados em uso por falta de local. Dessa forma, prejudica-se tanto o desenvolvimento das linhas de pesquisa quanto sua produtividade científica e o início dos programas de pós-graduação.

  • Salas de aula:

Com o ingresso de 200 novos alunos em 2009, em período integral (além dos ingressantes para o período noturno), nosso campus não terá condições de recebê-los. Há, em planejamento, um novo campus provisório. Além de estar localizado distante do campus atual, necessita de reformas que ainda não foram iniciadas, bem como início das obras do suposto campus definitivo. Sabe-se que, mantendo-se o ritmo das obras atuais, o campus atual não será suficiente e tampouco o campus provisório no centro de Diadema estará pronto para uso.

  • Alimentação:

A lanchonete atual não comporta a demanda de alunos, docentes e funcionários, uma vez que o local disponível para alimentação é insuficiente (pouco espaço físico, portanto, poucas mesas e cadeiras). Além disso, por se tratar de um restaurante externo, o acordo estabelecido acarreta um preço nos alimentos que não é acessível a todos os usuários. Os alunos que trazem marmita não têm equipamentos para armazenamento e aquecimento. O sistema de subsídio de alimentação para nossos estudantes é deficitário.

  • Livros:

A quantidade de exemplares na biblioteca do nosso campus é pequena. Apesar de alguns livros terem sido comprados em uma razoável quantidade, a diversidade de obras de uma mesma área (por exemplo, exemplares de que abordem o tema “Genética”) é insuficiente, limitando o campo de pesquisa dos estudantes. Assim sendo, o desempenho dos alunos é comprometido, principalmente em épocas de provas, em que a procura por livros aumenta significativamente. Este é mais um fator que contribui para um mau rendimento dos estudantes, uma vez que não se pode, algumas vezes, dar continuidade aos assuntos abordados nas salas de aula pelos docentes.

Nesta carta, apresentamos parte de nossos problemas. Já encaminhamos estes a outras diversas instâncias administrativas, embora tenhamos obtido como resposta apenas promessas ou prazos que jamais foram cumpridos.

Dentre os prazos e promessas citados acima, julgamos ser necessário apresentar que o relatório ambiental que possibilitaria dar início às obras para a construção do campus definitivo, a se localizar no Sítio Morungaba, em Diadema, não foi liberado do Departamento de Planejamento, Projeto e Obras – DePPO – da UNIFESP por mais de dois anos. Com isso, até hoje não há expectativa para que se iniciem estas obras. Este mesmo Departamento é o responsável por muitos dos empecilhos surgidos ao longo dos processos de reforma do nosso campus até hoje. Possivelmente, uma maior competência dos dirigentes deste Departamento teria permitido que muitos dos processos iniciados ou mesmo daqueles que ainda não foram aprovados estivessem executados por completo.

Visando uma melhor compreensão da nossa realidade, convidamos Vossa Excelência a conhecer as condições do campus, a fim de acelerar a resolução destes pontos e fundamentar uma Universidade que corresponda às necessidades de todas as classes que a compõem.

Aproveitamos esse documento para expor que acreditamos que todos esses problemas estruturais são reflexo de uma ineficiente administração da Universidade. A atual distribuição de poder dentro da UNIFESP não mais atende às necessidades desta Instituição como um todo. A expansão a que os administradores se propuseram há mais de dois anos exige que exista uma imediata reestruturação da cúpula de poder na Universidade.

Na atual conjuntura da nossa Universidade, é inevitável que as classes acadêmicas questionem até que ponto pode-se manter o suposto nível de excelência da UNIFESP, como os atuais resultados do ENADE divulgaram, nomeando-a a melhor Universidade do país. Queremos, enquanto estudantes, fazer efetivamente parte deste pólo de conhecimento e contamos com os esforços de Vossa Magnificência para que nele nos incluamos o mais breve possível.

Agradecemos antecipadamente a atenção,

Estudantes da Universidade Federal de São Paulo
campus Diadema


domingo, 14 de setembro de 2008

Representantes nas Comissões, Departamentos e Colegiado

Finalmente saiu! Os representantes dos Departamentos já começaram a ir nessa última semana, o de Colegiado de Campus também já foi e os de Conselho devem agora verificar quando começam.

DEPARTAMENTO CIÊNCIAS DA SAÚDE:
Representante: Bruno (Psicologia)
Suplente: Isabel (Psicologia)

DEPARTAMENTO EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE
Representante: Fernanda Aguiar (Psicologia)
Suplente: Rayssa (Psicologia)

DEPARTAMENTO BIOCIÊNCIAS:
Representante: Mateus (Psicologia)
Suplente: Brenda (Psicologia)

COMISSÃO DE GRADUAÇÃO:
Representantes: Daniel (Educação Física), Diego (Fisioterapia), Tamiris (Nutrição), Fernando (Psicologia)

Suplente: Guilherme Augusto (Educação Física), Larissa (Psicologia)

COMISSÃO DE EXTENSÃO:
Representante: Bruna (Psicologia), Roberta (Terapia Ocupacional)
Suplente: Maria Luiza (Psicologia)

COMISSÃO DE PES QUISA E PÓS:
Representante: Carolina (1a turma T.O.), Mateus (2a turma Psicologia)
Suplente: Cíntia (1a turma Psicologia), Fernanda (2a turma Psicologia)

COLEGIADO DE CAMPUS:
Representante: João (Psicologia)
Suplente: Leandro (Psicologia)

Parabéns a todos!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Todos à Assembléia Comunitária

Após a renúncia do ex-reitor Ulysses Fagundes Neto, com o vice-reitor não assumindo o cargo e os pró-reitores colocando seus cargos à disposição, a crise na Universidade se tornou pública. Um reitor pró-tempore foi escolhido, por esse mesmo Consu, sem um amplo debate com a comunidade.
Diante dessa situação, setores da Unifesp se organizaram intensamente para debater as relações poder dentro da Universidade, sendo isso uma realidade na estatuinte e também na própria estrutura universitária.
Com isso, se viu necessário um espaço para que docentes, estudantes e funcionários, deliberem em conjunto sobre suas posições de classe para assim avançar no debate político sobre a atual crise que também afeta o Campus Baixada Santista, através de políticas de expansão mal estruturadas, nas quais faltam materiais elementares para todas as classes, como por exemplo, quadra, livros, bandejão, políticas de permanência estudantil, entre outras.
Assim sendo, o Conselho de Entidades (Diretório Central dos Estudantes, Associação dos Docentes, Associação dos Pós Graduandos, Associação dos Médicos Residentes, Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos) convocou uma assembléia comunitária que será realizada na data de 09/09/2008 ao meio dia, no Campus Vila Clementino.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

CARTA AOS ESTUDANTES - DCE

Estamos vivendo um momento histórico e decisivo na UNIFESP. Afinal conseguimos que toda a reitoria fosse retirada como exigimos nos movimentos de abril. Através desse processo, conseguimos despertar a comunidade para debates que há muito são necessários.
A rígida estrutura de poder que ainda se faz presente na nossa universidade foi colocada em cheque com a crise institucional criada com a renúncia do reitor e de todo o seu gabinete. Abre-se assim um espaço muito importante discutirmos a organização das relações de poder na nossa universidade. Nesse momento é de fundamental importância a participação de todos, para evitar que uma pequena minoria defendendo interesses particulares fale em nome de todos nós, estudantes da Unifesp.
Há exatamente 40 anos os estudantes de todas universidades federais brasileiras se uniram exigindo maior participação nas decisões internas, conclamando a greve do 1/3. Hoje, o atual modelo de votos com pesos diferentes para eleição de reitor e para representação em órgãos colegiados mostra-se ainda mais conservador e retrógrado. O momento é de pautar uma profunda transformação que irá nos conduzir a construção de uma instituição mais democrática e com maior responsabilidade social. A questão da paridade de 1/3 para todos os setores da Universidade reflete, na opinião dessa diretoria, o meio mais justo de representação, pois a divisão da responsabilidade na condução dos processos de decisão é condição indispensável para garantir que os interesses de uma minoria não se sobreponham aos anseios da coletividade universitária.
Defendemos que a condução do processo seja realmente democrática. Qualquer maioria, nesse contexto, surge como uma imposição autoritária, que pode revelar interesses obscuros.
Nosso dever ultrapassa a questão da paridade, pois temos ainda que lutar contra as fundações privadas com pseudo-caráter de apoio que sugam os recursos da universidade. Estas alegam captar recursos para a universidade, mas somente usam o seu nome para garantir sua sustentabilidade e financiar seus interesses.
Além disso, a expansão da universidade sem ampla discussão, levou a um quadro de significativas deficiências estruturais e uma ineficiente política de permanência estudantil.
Nós, estudantes, devemos assumir a responsabilidade de atuar fortemente no processo de transformação em que estamos imersos. Quando as condições históricas estão colocadas devemos ter a coragem de assumir nosso posicionamento e enfrentar nossos medos e limitações. O momento de construirmos uma universidade mais justa e democrática é esse, não podemos deixar que ele escape por entre nossos dedos.
ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES - 03/09 ÀS 18 HORAS.