domingo, 27 de abril de 2008

A paralisação -25.04

Como foi votado na assembléia do dia anterior faríamos uma manifestação na sexta-feira. Para isso conseguimos um carro de som e descemos a bateria. Como já sabiamos muitos alunos foram para a aula normalmente, assim tentamos conversar com alguns, mas muitos diziam que ficariam prejudicados já que um número grande de alunos da sua sala havia entrado em aula.
Tivemos diversas dificuldades nesse dia que fizeram bater o desanimo em muitos de nós, além disso, vimos a primeira mostra de repressão quando não nos deixaram entrar no hall com os instrumentos.
Apesar de tudo não desistimos e no final das contas conseguimos levar um onibus cheio para São Paulo.


-Acredito também que por isso tudo houveram diversos desentendimentos e situações desagradáveis. Queremos aqui pedir desculpas aqueles que se sentiram mal ou ofendidos com alguma situação. Não é essa a nossa intenção. Somos um movimento em construção e isso tem seus problemas, porém acreditamos que com a participação de todos essas dificuldades e erros serão bem menores.
- Também queremos agradecer mais uma vez ao CES que está nos ajudando bastante. Muito obrigada pelo apoio!

Veja o que foi escrito sobre nós no blog do CES:
http://blogdoces.org/

Assem. Geral- Baixada Santista, dia 24.04

Foi convocada para quinta-feira a tarde uma assembléia geral com todos os alunos para discutir o nosso posicionamento para a assembléia de sexta, dar o repasse da reunião ocorrida no dia anterior em São Paulo e pensar na organização da Baixada Santista ( comissões e etc).
O número de participantes dessa foi bem menor comparado com a assembléia anterior e o número de pessoas que foram para São Paulo na sexta-feira. Porém, ela foi muito boa se considerarmos o fato que houve bastante discussão antes dos encaminhamentos.
A partir das conversas que ocorreram durante a assembléia foi tirado também propostas para a nossa organização estudantil dentro do Campus.
Foi tirado dessa assembléia que:
- Teremos uma assembléia geral mensal toda última semana do mês
- Formaremos grupos de estudos temáticos, como o Estatuto da Unifesp
- A Baixada Santista é a favor do afastamento do reitor. Isso não significaria que ficaremos parados durante as averiguações esperando os resultados
Além disso, foi discutido o fato de alguns cursos não acatarem a paralisação dada em assembléia geral. Para isso, foi concenso que deveríamos fazer algo. Foram votadas duas alternativas:
- Impedir a entrada dos alunos
- Fazer manifestações e tentar conscientizar os alunos durante esse período
Foi votada a segunda opção.
Nessa assembléia tivemos a presença do Alan -CES e a da Noely- Guarulhos. Ela foi a Baixada para nos informar sobre como Guarulhos estava se organizando essa semana - eles optaram por paralisar desde de terça-feira e fizeram duas assembléias gerais- e também deixou conosco alguns folhetos.
Após a assembléia alguns alunos foram para o Sindicato dos Metalurgicos para conversar com alguns sindicatos da região sobre a a nossa situação. Essa reunião foi conseguida graças ao CES.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Reunião dia 23/04/2008

Nesta quarta-feira, dia 23/04 foi realizada em São Paulo uma reunião da Comissão de Mobilização com pelo menos dois representantes de cada campus da UNIFESP.
Nela discutimos a possibilidade de começar a discutir mais dentro de cada campus, para aí sim encaminhar propostas por campus em uma Assembleia maior em São Paulo, para parar de haver tantas mudanças de opnião.
Também realçamos o fato de que boa parte dos estudantes não considerarem a saída do Reitor como a melhor opção, e que desta forma, se houvesse uma votação para saída ou não, com certeza daria nao como resultado. Os outros campi como Diadema também levantaram este relato em seu campi, portanto abriu-se uma discussão para reformular a pergunta do plebiscito.
Porém se tratando de um plebiscito pré-estabelecido em assembléia, reformulá-lo com outra pergunta (como havia sido proposta: afastamento ou não) ilegitimirizaria este.
Escolheu-se duas novas perguntas, que não desfocaria o que já havia sido aprovado em Assembleia, e portanto o plebiscito ficou de ser feito na quinta e sexta nos diferentes campus.
Falou-se também na nova notícia saída na Folha de São Paulo, já postada aqui neste blog, e espera-se que mais noticias continuem saindo, para assim melhor mobilizar os estudantes, mantendo-se este movimento construído.
A paralização desta sexta-feira dia 25/04 será mantida nos diferentes campus, tendo apenas algumas mudanças, como no campus de Diadema que terá aulas até 12h, no de Santos que dependerá dos professores, em São José dos Campus, a situação é parecida com a nossa, uma parte comparecerá nas aulas outra não, e em São Paulo quase que o total de alunos vai paralisar, apenas Medicina que não.
Ficou decidida também que ocorrerá a Assembleia em São Paulo nesta sexta-feira as 18h, e que antes haverá um ato, mais silencioso a partir das 15h.
Também foi passado nesta reunião que Guarulhos fez a seguinte proposta: Que o DCE não participe na mesa da Assembléia nesta sexta-feira, esta proposta poderá ser aprovada ou não no dia.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Assembléia, amanhã na Ponta da Praia - 14h30

PARTICIPEM DA ASSEMBLÉIA DIA 24/04/2008 NA PONTA DA PRAIA AS 14H30
IREMOS DECIDIR MUITAS COISAS QUE SERÃO LEVADAS NA ASSEMBLEIA EM SAO PAULO NA SEXTA-FEIRA, BEM COMO TIRAR DUVIDAS, ABRIR DISCUSSÕES, ALÉM DE SER OPORTUNIDADE DE COLOCAR A SUA OPNIÃO.
TEMOS QUE NOS POSICIONAR PARA QUE NA SEXTA POSSAMOS IR COM UMA OPNIÃO FORTE DEFENDENDO A UNIFESP BAIXADA SANTISTA, SE VOCÊ É CONTRA GREVES, QUER TER AULAS, É ESTE O MOMENTO DE PARTICIPAR, SE VOCÊ É A FAVOR A TUDO O QUE ESTÁ SENDO FEITO TAMBÉM DÊ SUA OPNIÃO!!! NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE! !! PARTICIPE!!! !

NOS DIAS 24/04 E 25/04 TAMBÉM ESTARÁ SENDO REALIZADO O PLEBISCITO NA PONTA DA PRAIA PARTICIPE!!! VOTE!!! DÊ SUA OPNIÃO SOBRE TODO O MOVIMENTO REALIZADO!!!

SERÁ LEVADO UM OFÍCIO DO DCE PARA QUE SEJAM JUSTIFICADAS AS FALTAS, MOSTRANDO A ASSEMBLÉIA E A DECISÃO DE PARALIZAÇÃO NA SEXTA-FEIRA (25/04/2008) .

Reunião 22/04

Ontem, 23 de abril, houve uma reunião entre alguns dos interessados na discussão da situação atual da Unifesp, conforme aviso e convite à reunião feitos em sala de aula.

A reunião ocorreu por volta das 18h e tinha cerca de 35 participantes.

Entre as diversas falas dos estudantes, os assuntos mais pautados foram:

- a impulsividade de alguns estudantes da Unifesp BS na última assembléia geral, julgando que alguns estudantes foram pegos de surpresa pelos acontecimentos e somente agora elaboraram todas as informações e se sentem preparados para uma assembléia geral.
- o questionamento da retirada do reitor Ulysses, propondo um afastamento do mesmo.
- relação entre CA’s e DCE.
- escolha dos representantes para a ida a São Paulo, na reunião hoje entre os campi.
- proto-formação das comissões mobilizadoras, já tendo um representante para a comissão de transporte, o estudante Rafael, primeiranista de T.O.

Ainda tivemos a presença de representantes do CES, para maiores informações sobre o que é e como funciona o CES visite: http://blogdoces.org/ . Nessa visita, fizeram um apanhado geral sobre a constituição histórica do CONSU. Além de discutirem conosco a manutenção de um fórum permanente de discussão e de uma maior articulação com o movimento estudantil das outras federais.

Valeu, CES!

Estudantes da UNIFESP se mobilizam contra reitor “sapeca”
Centro dos Estudantes de Santos

2008 é o ano que está apenas começando. Depois da derrocada do reitor da Universidade Federal de Brasília (UnB), denunciado por gastar quase meio milhão de reais em mobília para seu apartamento pessoal, foi a vez do reitor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Ulysses Fagundes Neto, ouvir um “ALTO LÁ!” dos estudantes.

Ulysses está sendo acusado de uso indevido do dinheiro público através do conhecido Cartão Corporativo. Entre outras coisas, foi flagrado fazendo compras na disneylândia com este pequeno e discreto cartão para compras variadas. O reitor tentou esclarecer as “acusações indevidas” nesta carta à comunidade universitária.

Diante do desvario que é ver um reitor voltar de viagem, na maior naturalidade do mundo, com orelhinhas de Mickey penduradas na cabeça e pagas pela população brasileira, os estudantes da UNIFESP se mobilizaram estadualmente para se posicionar frente ao crime fina-flor do diretor da universidade.

E o campus da Baixada Santista não ficou de fora. Os estudantes foram para a manifestação em São Paulo, reivindicando a saída do reitor e eleições diretas com participação estudantil na escolha de um substituto. Construíram, também, um calendário próprio, unificado ao calendário estadual de lutas, e estão se organizando para cumpri-lo.

Também haverá um plebiscito estadual sobre a saída do reitor, onde votarão funcionários, estudantes e professores de todos os campi. As urnas estarão montadas na quinta e na sexta-feira, nos dois prédios da Federal (Ana Costa e Ponta da Praia).
O movimento está crescendo – e tem a opinião fundamental de que o buraco é, como sempre, mais embaixo. Entendem que não basta lutar pela garantia do “comportamento ético” dos administradores da universidade. É preciso ir além. É necessário questionar o MODELO de gestão acadêmica. Como se dá a escolha de um reitor? De que modo são tomadas as decisões na universidade? Como se define a abertura de novos cursos e a expansão dos campi? Quem define os rumos financeiros da universidade? Quem pauta e escolhe se haverá restaurantes ou moradias estudantis em um campus e em outro não?

No próximo período, a UNIFESP irá refazer seu estatuto. E os estudantes querem virar o jogo – e deixar de lado o papel coadjutante imposto a eles pelo modelo de universidade criado pela ditadura militar. Querem o fim das decisões no modelo do Conselho Universitário (CONSU), instrumento que inviabiliza a participação efetiva de estudantes e funcionários na tomada de decisão da Federal. Afinal, é possível imaginar que os estudantes e os funcionários NÃO participem diretamente da gestão da universidade onde trabalham, produzem e estudam?

Outras federais estão passando por processos de mobilização semelhantes. A Federal do Amazonas, a de Minas Gerais, a Fluminense e a própria UnB estão se organizando contra o Reuni e as Fundações de Apoio.
Se 1968 é o ano que não terminou, como escreveu Zuenir Ventura, 2008 é o ano que está apenas começando.

EM TEMPO: O CES VAI À UNIFESP
Depois da visita da UNIFESP ao CES, foi a nossa vez de conhecer a organização dos estudantes do campus BS da Federal. Participamos de uma das reuniões de organização dos atos, assembléias e plebiscito da luta contra o reitor. Reafirmamos aqui a felicidade que nos traz saber que eles estão (bem) organizados - e também a aproximação das nossas pautas do debate. Ajudaremos no que for possível. Nossa luta é a mesma!

Fonte: http://blogdoces.org/

quem procura acha

TCU cobra R$ 140 mil do reitor da Unifesp
Valor devido é por Fagundes Neto ter acumulado serviço público com atividade privada, em consultório

LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

O TCU (Tribunal de Contas da União) cobra do reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o médico Ulysses Fagundes Neto, a devolução de pelo menos R$ 140 mil por quatro anos em que acumulou indevidamente o serviço público com a atividade privada.
Fagundes Neto ganhou destaque na imprensa após ser acusado de usar o cartão corporativo para despesas pessoais em viagens para o exterior. Por conta da repercussão, ele devolveu o que gastou no cartão desde 2006 -cerca de R$ 85 mil- e diz esperar ser ressarcido pelos gastos corretos.
Em relatório, técnicos do TCU disseram que o reitor burlou o regime de dedicação exclusiva ao qual se submeteu em julho de 2003, quando assumiu a reitoria. Por esse modelo, ele é obrigado a trabalhar apenas para a universidade.
Em troca, o salário base de R$ 2.956 por 40 horas semanais passa para R$ 5.376, segundo informou o Ministério da Educação -o órgão não revelou o rendimento do reitor e este, por sua vez, disse que não falaria por temer seqüestros.
Apesar da proibição, várias seguradoras de planos de saúde informaram ao TCU que o reitor atendeu a pacientes particulares entre fevereiro de 2004 e dezembro de 2007, período analisado pelos técnicos.
A auditoria, concluída em março, determinou a Fagundes Neto que devolva à Unifesp a diferença salarial obtida por ele graças ao regime de dedicação exclusiva -cerca de R$ 140 mil.
Para chegar ao valor, os fiscais disseram que partiram da premissa de que, "na melhor das hipóteses", ele cumpriu a jornada de 40 horas.
O relatório será analisado pelos ministros do TCU. Cópia foi enviada ao procurador da República Sérgio Suiama, que apura eventual prática de improbidade administrativa.
O TCU reuniu notas fiscais emitidas entre 2004 e 2007 por Fagundes Neto, especialista em gastroenterologia. Delas constam a assinatura e o carimbo do reitor e o endereço de uma clínica. As consultas variaram de R$ 110 a R$ 730.
O TCU apontou ainda outros 46 funcionários da Unifesp com regime de dedicação exclusiva que exercem funções privadas. No total, o órgão cobra a devolução de R$ 3,6 milhões, em valor não-atualizado.
Chamado a depor na Procuradoria, em novembro de 2005, após denúncia de um ex-servidor, o reitor disse desconhecer que docentes em regime de dedicação exclusiva exerçam atividade privada. Afirmou que atende "esporadicamente" a pacientes privados e a diferença salarial entre os regimes de trabalho é "indiferente".
Hoje, os professores da Unifesp se reúnem em assembléia para decidir se apoiarão os estudantes, que querem a saída imediata do reitor.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mudando de Assunto...

Finalmente!!!!
Dia 05 de Maio começa o convênio com o Saldanha!
Almoço por R$3,50...


Ainda sobre comida...
O CES está vendendo itens de cesta básica ( arroz,feijão, macarrão...)por um preço menor que no mercado. Apareça por lá e faça a sua compra!
Do lado do Extra : Av. Ana Costa,308

A Unifesp vai ao CES

Ontem eu fui ao CES, Centro dos Estudantes de Santos, para falar um pouco sobre a nossa situação aqui na Unifesp.
Assim que cheguei conversei com algumas pessoas sobre o que estava acontecendo. Como iria começar um filme, Persépolis, a conversa ficou para depois. Encerrado o filme, foi feita uma reunião onde as pessoas levaram seus informes. Fui a primeira a falar e contei toda a nossa situação: como foram as assembléias, nossas propostas, o Consu e etc...
Todos se mostraram bem solidários, dando opiniões e sugestões. Queriam saber sobre nossa próxima reunião e como poderiam ajudar. Deram sugestões como um ato local, aqui na Baixada.
Falei que tentaria deixá-los informados e chamá-los para o próximo ato de sexta-feira.
Considero que esse contato foi muito importante para que nós da Unifesp tenhamos maior contato não só com as outras universidades, mas com o movimento estudantil local. Com isso, podemos construir algo mais forte não só para a Unifesp, mas quem sabe, para toda a região.


O CES fica na Ana Costa, 308 do lado do Extra (pertinho da gente!)
É um espaço muito legal e aberto a todos.
Eles, além da inserção nos movimentos sociais de Santos, também possuem diversas atividades culturais.
Entrem no blog para acompanhar as ações e a agenda:
http://blogdoces.org/

Fernanda

Reunião Online (21/04, 10horas)

Objetivo: Discutir as atividades para os próximos dias

Peço desculpas por não explicar no Post anterior o propósito dessas reuniões realizadas virtualmente. Ocorreram com pelo menos um representante de cada campus, em que as particularidades de cada um foram levadas para combinar os próximos passos do movimento, respeitando a grade horária de todos, já que foi votado, na última assembléia, que não teria paralisação até sexta feira.

Esses representantes que participaram já deveriam ser os que formariam a comissão de mobilização (votado para existir na assembléia), mas como não tivemos tempo de fazer a eleição ou entrar em acordo com os estudantes ainda, participou quem tinha disponibilidade de tempo e já estava articulado desde o começo com as discussões (era uma reunião urgente).

Foi de acordo, logo no começo, que a o plebiscito será realizado na quarta e na quinta, em todos os campi, durante o período do almoço. As deliberações de ontem continuam valendo, exceto que o plebiscito não acontecerá na sexta feira, pois os cursos terão que utilizar o dia para se organizar e ir para São Paulo.

Para durante a semana, foi deliberado:

  • Terça feira – debate sobre como funciona uma assembléia e discutir o que deu de errado na última.
  • No decorrer da semana, debates com professores e pessoas ligadas ao movimento estudantil e oficinas para confecção de cartazes para sexta feira. Isso tudo respeitando a grade horária de cada curso.
  • Uma reunião depois da Assembléia dos Professores, com dois representantes por campus, às 15 horas, em São Paulo, para discutir o que ficou pendente (como será sexta feira, a questão do curso de Medicina como um todo não aderir ao movimento e principalmente, quais são os próximos passos com relação ao posicionamento dos professores determinado na assembléia). Esses representantes deverão devolver ao seu respectivo Campus, na quinta feira, tudo que foi discutido nessa reunião.

É importante ressaltar que todas essas atividades são sugestões para o decorrer da semana, com o objetivo de não deixar o movimento amortecido. Cabe a cada campus decidir se vai ou não fazer.

Para sexta feira:

  • Uma coletiva de imprensa antes de começar as atividades de sexta feira, com dois representantes por campus, em que explicaremos o que aconteceu e os nossos planos.
  • Ficou encaminhada duas propostas para sexta feira, que ficará decidido na reunião quarta feira: um ato silencioso mas que garanta visibilidade (ou por ter muita gente, ou por fechar a rua, etc). Seria silencioso por conta do GRAAC, que fica em frente à reitoria. Outra proposta é uma passeata com muito barulho, passando pelos principais prédios da UNIFESP São Paulo e chegar em frente à Reitoria fazendo silêncio.

Aguardem por mais novidades.

Diretório Acadêmico.

domingo, 20 de abril de 2008

REUNIÃO ONLINE (20/04, 17horas)

Foi marcada uma reunião online para discutir sobre os próximos dias. Algo interessante citado foram estratégias para não deixar o movimento morrer até sexta feira, onde ocorrerá nova paralisação por conta da assembléia e do plebiscito.

Sugestões como ir para a aula com nariz de palhaço, debates na hora do almoço ou depois da aula e outras pequenas intervenções que permitam, mesmo que com aula, manter o movimento forte.

DELIBERAÇÕES FINAIS DA REUNIÃO:

PLEBISCITO SEXTA FEIRA – 25/04
Proposta 01 – Que o plebiscito seja aberto apenas para funcionários, docentes e estudantes da universidade. Os votos dos estudantes seriam controlados a partir da lista de matricula e dos docentes e funcionários com a apresentação dos crachás.

Proposta 02 – Que tenha 4 urnas e 4 listas diferentes, pra estudantes a lista de matrícula, professores e funcionários o crachá e civis RG.

VOTAÇÃO – Proposta 01 ganhou com 11 votos.

O Plebiscito será realizado no decorrer da semana, com urnas em todos os campus e a representação de um membro do DCE responsável pela fiscalização.

ASSEMBLÉIA ROTATIVA
Proposta 01 - Assembléia de Sexta (25/04) seja em São Paulo e a próxima seja em Guarulhos.

Proposta 02 – Ato e Assembléia de Sexta sejam em Guarulhos.

VOTAÇÃO: Proposta 01 ganhou com 16 votos

REUNIÃO DE REPRESENTANTES QUARTA FEIRA (23/04)
Aprovada por consenso, essa reunião tem como objetivo ter um representante de cada curso.
Não ficou definido o local ou o horário desta reunião.

INDICATIVOS DA COMISSÃO MOBILIZADORA
Foi proposto uma nova reunião virtual no dia 21/04 às 10hr

O professor

ELIANE CANTANHÊDE

BRASÍLIA - Pego carona na mensagem que recebi ontem do leitor e educador paraense Kleber Duarte, em que ele reclama dos salários de fome dos professores, para fazer algumas comparações.

Um professor não tem cartão corporativo nem para comprar tapioca de R$ 8, quanto mais para se hospedar em hotéis cinco estrelas no Rio de Janeiro, freqüentar restaurantes caros e alugar carros com ar condicionado para passear por aí nos fins de semana, alegando "compromissos funcionais".

Um professor não tem cartão -aliás, nem cheque- para pagar R$ 1.000 em abridores de garrafa, R$ 2.738 em três lixeiras, R$ 36.603 em TV e som e R$ 21.600 em "telas artísticas", como fez o reitor da UnB -e com dinheiro público.

Um professor não viaja para EUA, Alemanha, Portugal, Espanha e China fazendo comprinhas de R$ 2.217,27 na loja Nike, de material esportivo, ou de R$ 2.988,21 na Best Buy, de eletrônicos, e trazendo a conta depois para a universidade. Como o reitor da Unifesp (federal de São Paulo), dizendo agora que "botava no bolso sem explicar".

Um professor não ganha DAS (aquela remuneração especial da nata do funcionalismo), muito menos para fazer dossiê com arquivo morto para usar contra antecessor e adversário político do chefe. Um professor também não ganha aumento acima da inflação, como acabam de ter os funcionários não-concursados da Câmara, que já estão entre mais bem remunerados do serviço público.

E um professor está a anos-luz de ter o salário de R$ 13 mil a R$ 18 mil dos auditores fiscais, que conseguem mobilizar uma greve tão bem-sucedida a ponto de paralisar a entrada de caminhões nas fronteiras com a Argentina e o Uruguai e afetar o comércio do Mercosul.

Pensando bem, há algo errado com o professor. É tonto? É incompetente? Será burro? Quem paga esse pato é a criança brasileira. Ou seja, o futuro do Brasil.

sábado, 19 de abril de 2008

Reportagens interessantes

Vale a pena ler a matéria que saiu sobre o movimento estudantil, na Isto é: http://www.terra.com.br/istoe/

Assembléia de Sexta (18 de abril)

Ato

Começamos o ato em frente à reitoria, onde havia cartazes (alguns feitos pelo nosso campus) escrito tanto piadinhas sobre o uso do cartão corporativo como assuntos sérios (pedidos de transparência, dissolução do CONSU e reformulação do Estatuto com representatividade igual entre os campi).

Quando chegamos já foi exigido dois representantes da Baixada Santista para compor a comissão de articulação, em que foi discutido o andamento do ato e da assembléia, e foi passado o que foi discutido em cada campus, etc. Do nosso campus foi decidido a Fernanda (psicologia) e Gláucio (fisioterapia), ambos do 5º termo.

O ato foi muito importante, fortaleceu a relação entre os campi, e enquanto as pessoas manifestavam, foi possível ir conversando com outros cursos. O curso de medicina estava claramente contra o ato, embora identificamos alguns que estavam lá, apoiando e fortalecendo a importância de reivindicarmos mais espaço no estatuto. Disseram que são contra uma expansão desenfreada, desestruturada, mas que acreditam a importância de novos cursos.

Medicina

O que gerou mais polêmica foi a atitude de alguns alunos da medicina. Primeiramente, durante o ato, ficaram cercando o movimento e decidiram, em um momento, molhar com mangueira os estudantes que estavam manifestando pacificamente. Isso não ocorreu pois a polícia impediu. Quando era quase 18hs, começamos a nos organizar para a Assembléia. Foi votado entre ficar onde estávamos, próximos à reitoria, ir para o Teatro Lindenberg ou ficar em um estacionamento. Foi decidido ir ao Teatro Lindenberg. Nisso, a medicina foi em grande número para lá e foi um grande empecilho para começar. Em meio a gritos, ofensas, e tumultos, que foram diminuindo conforme a assembléia acontecia, mas que permaneceram até o final, esses estudantes da medicina se mostraram bem contra esse momento, em que claramente, pela primeira vez na história da UNIFESP, eles não tinham voz maior que o resto. Embora estava presente esses futuros médicos do Brasil que trataram de forma ofensiva e machista as meninas que se manifestavam em frente, havia sim estudantes (embora minoria) com o mínimo de respeito, e que inclusive apresentaram idéias interessantes. De uma forma geral, foi muito triste e deprimente ver a atitude desses futuros profissionais da saúde (alguns que até já eram residentes) que não conseguiam estabelecer um diálogo inteligente com os demais, e nem eram a favor de exercer a democracia. Rasgavam as folhas que passavam por eles, não deixavam as pessoas circularem pela Assembléia, tumultuavam o tempo inteiro não deixando as pessoas falarem e pelos discursos, foi claro ver como se vêem superiores perante aos outros cursos. Ficaram assustados e revoltados quando foi citado que não existe mais Escola Paulista de Medicina, que agora é UNIFESP.

Assembléia

A assembléia, apesar de muita dificuldade, foi caminhando dentro de seus objetivos. A princípio as discussões foram mais centradas ao comportamento da medicina, mas aos poucos foi dito tudo que era importante dizer. De informes especiais, haverá uma reunião com o corpo docente e outra com os funcionários de toda a UNIFESP para estes apresentarem sua posição perante o escândalo do cartão corporativo e o movimento estudantil. Foi falado também sobre a situação de São José dos Campos, em que há uma falta de estrutura muito grande e o que aos poucos está sendo encaminhado não é pela UNIFESP, e sim pela prefeitura local. Votamos, ao final, os seguintes pontos:

1) Plebiscito para a retirada do reitor na sexta feira, dia 25: sim, e ocorrerá cada um em seus respectivos campi, através de um voto por urna.

2) A formação de uma comissão com 2 representantes de cada campi para decidir uma série de coisas, entre elas como seria possível uma reformulação do estatuto em que haja representatividade igual de todos os campi.

3) Uma assembléia na quarta (em seguida da reunião do corpo docente), na quinta ou na sexta. Nessa assembléia seria decidido os próximos encaminhamentos do movimento e foi consenso de maioria a necessidade dela. Por conta de que teria o plebiscito na sexta também, foi decidido que esta ocorreria no dia 25.

4) Paralisação até sexta feira, ocupação da reitoria e greve: não foram aceitos

5) Paralisação apenas na sexta feira: consenso de maioria. Nesse caso, não haverá aula na sexta feira, pois será um dia para a realização do plebiscito e assembléia.

Os representantes do nosso Campus será decidido na terça-feira, dia 22. É importante ressaltar que durante todos os momentos, apesar de já ter seu posicionamento perante as questões, a UNIFESP Baixada Santista firmou que estaria disponível a acatar com o que fosse decidido na assembléia. Isso continuará na próxima assembléia, e portanto a presença da maioria continua imprescindível. Enfim, haverá aula normal, exceto sexta feira.

Diretório Acadêmico.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Nota à sociedade

Diretório Central dos Estudantes da UNIFESP
Órgão Oficial e Representativo dos Estudantes da Universidade Federal de São Paulo
São Paulo, 16 de abril de 2008.

Diante das denúncias de uso indevido do dinheiro público através do Cartão Corporativo feito pelo Reitor Ulysses Fagundes Neto, os estudantes da Universidade Federal de São Paulo se mobilizaram no sentido de tomar e apresentar um posicionamento em resposta às acusações.

O Diretório Central dos Estudantes, órgão oficial e representativo dos Estudantes da Universidade Federal de São Paulo – DCE – comunica que, em Assembléia Geral dos Estudantes da UNIFESP, realizada em 16 de abril de 2008, que contou com a presença de aproximadamente 350 estudantes dos cinco campi, decidiu-se paralisar as atividades até sexta-feira, 18 de abril, pela saída de Ulysses Fagundes Neto do Cargo de Reitor desta Universidade, e realizar um ato público de protesto em frente à reitoria seguido de Assembléia para reavaliar a situação e decidir novas ações.

Os Estudantes estão mobilizados e prontos para assumir sua responsabilidade de lutar em defesa da ética e do respeito com a administração pública.

DCE - UNIFESP

Saiu na Tribuna e saiu bem feito!







Unifesp Santos participa de ato contra o reitor
Manifestação será realizada hoje às 15 horas na Capital
DA REDAÇÃO
Os alunos do Campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) participam hoje de manifestação contra o reitor da instituição, Ulysses Fagundes Neto, acusado de usar R$ 12 mil do cartão corporativo em compras pessoais no exterior. O protesto, que reunirá estudantes de todos os campi da instituição, está marcado para as 15 horas, em frente ao prédio da reitoria, na Capital, e será seguido de assembléia geral dos estudantes para decidir qual atitude deverá ser tomada em relação a Fagundes Neto.

Os alunos querem não só a saída do reitor, mas também que a escolha do seu substituto seja através de eleições diretas, com mais de um candidato, e com a participação estudantil na votação. Ontem pela manhã, centenas de estudantes estiveram reunidos no prédio da universidade em Santos, na Ponta da Praia. O campus Baixada Santista conta com 600 estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Educação Física, Nutrição e Psicologia.

Durante assembléia geral, os universitários aprovaram a paralisação das aulas até hoje. No entanto, os universitários foram contra a proposta de ocupação da reitoria, cogitada durante a reunião. Em assembléia realizada na quarta-feira, em São Paulo, que contou com a participação de cerca de 30 representantes de Santos, os estudantes já tinham rejeitado essa idéia e decidido que se organizariam em cada campi da Unifesp para votar algumas propostas. ``O nosso objetivo não é fazer baderna. Queremos reivindicar os nossos direitos de cidadãos'', desabafa a aluna do curso de Terapia Ocupacional Carolina Greco Del Cole, de 21 anos.

Para ela, a instituição ainda é administrada como se fosse a antiga Escola Paulista de Medicina, visando apenas os interesses dos alunos desse curso. Para a estudante, é preciso acabar com Conselho Universitário (Consu) da Unifesp. O Consu é formado por 75 mebros, todos professores titulares -- a maioria da área de Medicina. É esse conselho que toma todas as decisões relacionadas à universidade, inclusive sobre a escolha do reitor. Aluno do curso de Psicologia, Leandro Bernardello Unzueta, de 22 anos, acredita que toda essa revolta dos estudantes é reflexo da falta de diálogo com os administradores da universidade. ``É preciso mudar a forma como é vista a Educação. Nós, alunos, não temos direito de opinar sobre o que é melhor para a gente.

A Unifesp está em processo de refazer o seu estatuto. E acho que os alunos precisam ter representatividade nesse estatuto, através de votação direta para a escolha do novo reitor''. A ocupação da reitoria, para a estudante de Terapia Ocupacional Natália Ferreira Assunção do Carmo, de 19 anos, seria uma atitude extrema. ``Não só os alunos, mas todos os cidadãos precisam se organizar e cobrar que esse dinheiro (do cartão) seja usado de forma correta'', diz Natália.

Destaque
De 2006 a janeiro de 2008, o reitor da Unifesp, Ulysses Fagundes Neto, gastou 84,8 mil do cartão corporativo, sendo R$ 12 mil em compras pessoais no exterior. Na quarta-feira, o reitor disse ter cometido um ``equívoco'', pois achava que tinha autonomia para gastar e que entendia não se tratar de dinheiro público.

Disse ainda que não agiu de má-fé. Fagundes Neto informou já ter devolvido todos os R$ 84,8 mil aos cofres públicos. Em nota divulgada à imprensa, a Procuradoria da Unifesp informou que o reitor reúne-se hoje às 17 horas com o Conselho das Entidades da Unifesp, integrados por alunos, professores e funcionários.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Ulysses Fagundes Neto – carta à comunidade Unifesp

Ulysses Fagundes Neto esclarece uso do cartão corporativo para a comunidade da Unifesp

Para que não pairem dúvidas sobre a minha conduta ética e moral na utilização de recursos públicos, via cartão corporativo, gostaria de esclarecer alguns pontos que, apresentados de maneira nebulosa ou pouco didática pela mídia têm maculado minha imagem e, principalmente, minha honra pessoal. Na certeza de que jamais agi de má-fé, espero que consigam me dar, neste momento, ouvidos atentos e desprovidos de pré-julgamentos. Assim, existem alguns tópicos que gostaria de deixar bem claros:
• NENHUMA das pretensas denúncias apontou uso irregular de verba pública. Todos os questionamentos presentes na imprensa sempre disseram respeito EXCLUSIVAMENTE ao modo como as VERBAS DE DIÁRIAS DE VIAGENS foram utilizadas por meio do cartão corporativo.
• As verbas das diárias NÃO SÃO retiradas dos recursos da Unifesp. São recursos adicionais liberados mediante prévia autorização e posterior comprovação.
• Muitos dos gastos apontados como inelegíveis nas auditorias – 12 recepções a grupos de visitantes de outras universidades de várias partes do mundo – sempre foram considerados por nossa procuradoria como AÇÕES INSTITUCIONAIS.
• As COMPRAS realizadas no exterior NÃO geraram qualquer ordem de PAGAMENTO público, pois eu QUITEI COM RECURSOS PRÓPRIOS, cada um desses boletos.
• DIANTE das acusações indevidas, EU DEVOLVI TODO o valor utilizado entre 2006 e 2007 e que somou R$ 85.508,62. Para que a transparência seja a maior possível em meu relacionamento com nossa comunidade, segue em detalhes cada uma das acusações feitas a mim a partir de fevereiro de 2008 e com as quais venho convivendo desde então. Despesas questionadas pela CGUJantaresNos anos de 2006 e 2007 promovi 12 recepções a comitivas, dirigentes, médicos estrangeiros e pesquisadores em visitas à nossa Universidade. Essas despesas - nunca para grupos menores que cinco pessoas e com caráter institucional. E, face ao questionamento da CGU, foram integralmente devolvidas por mim. FarmáciasTrês foram os gastos realizados com o cartão corporativo. O primeiro em janeiro de 2007, no valor de R$ 614,61 resultou de um equívoco no manuseio dos meus cartões pessoais. Por serem muito parecidos, utilizei o corporativo ao invés do cartão de crédito, que acabou ficando em casa. Constatada a confusão reembolsei para a União. Na segunda e terceira ocasiões, R$ 447,44 e R8,13, respectivamente, as compras ocorreram em situações de emergência. Nos dois casos não houve saque de recurso público, pois paguei os boletos de vencimento com dinheiro próprio. ViagensNÃO estive a passeio na Alemanha, na época da Copa do Mundo, e nem em Orlando (EUA), em férias na Disney. Na Alemanha, participei no 39º Congresso da Sociedade Européia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição e da reunião científica para a organização do III Congresso Mundial que será realizado em Foz do Iguaçu, neste ano e do qual serei presidente. No mês de outubro de 2006, fui ao Congresso da Sociedade Norte-Americana de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição, em hotel localizado nas dependências da Disney. Todas as viagens são previamente autorizadas e posteriormente comprovadas.Compras em viagensAs compras feitas em viagens foram lançadas no cartão corporativo e pagas com recursos próprios ou das diárias de viagem. Nos casos em que se constatou que algum gasto ultrapassou o valor das diárias, o recurso foi devolvido no momento do acerto de contas, após a auditoria anual.Diálogo abertoRenovo a postura de diálogo aberto com a comunidade e seus representantes. Foi disponibilizado na internet e na intranet a entrevista coletiva concedida à imprensa em 15/04/2008. Espero que meus esclarecimentos sejam suficientes para fazer jus à confiança que sempre me dedicaram nesses últimos anos em que, por duas vezes, fui convidado a comandar os caminhos da nossa querida Universidade.

Ulysses Fagundes Neto
Reitor

Fonte: http://dgi.unifesp.br/comunicacao/index.php

Link para ver o vídeo da coletiva de imprensa:
http://dgi.unifesp.br/comunicacao/noticias.php?cod=6457

Presença estudantil na reunião de Desenvolvimento Docente

Hoje, 17 de abril, um grupo de oito estudantes da UNIFESP Baixada Santista foi à reunião de Desenvolvimento Docente que ocorreu na Unidade I (Ana Costa) para aproveitar a participação do Nildo e grande parte dos professores e explicar (e não justificar) a nossa paralisação.

Chegamos e comunicamos ao Nildo que gostaríamos de nos pronunciar, ele pediu para esperarmos pois duas palestrantes tinham hora para falar. Quando elas saíram, nós entramos e começamos contando como foi a Assembléia ontem em São Paulo, os motivos de ter paralisado hoje e a importância de amanhã.

Foi falado sobre a votação que fizemos hoje, apontando que a maioria é contra greve/ocupação mas que somos a favor da saída do reitor Ulysses e a favor também da nossa presença no ato que ocorrerá amanhã. Fizemos um convite aos professores, caso quisessem ir amanhã no ato seguido da Assembléia e falamos como a nossa falta de voz e visibilidade é ruim tanto para os alunos quanto para os professores e sobre a importância de manter o diálogo entre professor-aluno.

Após as nossas falas, alguns professores se pronunciaram, buscando maior esclarecimento do assunto e o professor Nildo falou sobre a importância da cautela que estamos tomando, como é necessário saber o que realmente está acontecendo antes de tomar uma atitude mais radical como a ocupação da reitoria.

Quanto a isso, defendemos a importância da movimentação de Guarulhos, pois sem eles jamais teríamos conseguido provocar a ponto de reunir o número de estudantes que conseguimos reunir hoje, algo inédito na história da UNIFESP Baixada Santista. Falamos que nossa posição foi aquela, mas que os posicionamentos podem mudar amanhã após a Assembléia, principalmente porque serão decididas conjuntamente com os Campi Unifesp.

RESULTADO DA VOTAÇÃO DA ASSEMBLÉIA DE HOJE

Realizamos hoje a Assembléia Geral do Campus Baixada Santista para decidir nosso posicionamento homogêneo perante algumas questões que surgiram na Assembléia de ontem, 16/04. Nessa Assembléia foi explicada também quem é o reitor, o que está saíndo sobre ele e um pouco do posicionamento dos outros Campi diante dessas questões.

PROPOSTAS
1) Adesão ao Movimento "Fora Reitor"
A favor: 299
Contra: 99
Nulo: 22

2) Apoio à uma greve imediata?
A favor: 53
Contra: 340
Nulo: 20

3) Apoio ao Ato do dia 18/04
A favor: 294
Contra: 49
Nulo: 27

4) A favor ou contra a ocupação
A favor: 56
Contra: 338
Nulo: 22

4) Quanto ao CA se organizar para deliberar sobre a reforma do estatuto
A favor: 382
Contra: 9
Nulo: 20

Firmando mais uma vez que, para termos voz amanhã é preciso da presença de TODOS!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Notícias da Assembléia Geral






Dia 16/04/08, quarta-feira, nós, estudantes da UNIFESP Baixada Santista nos organizamos para participar da Assembléia Geral dos alunos de todos os campi da UNIFESP, que ocorreu na Vila Clementina, SP. Saímos em duas vans, no total foram 30 estudantes; parte do transporte foi pago pelo DCE e outra parte pelo DA de Santos. Chegamos por volta das 18:30, em frente ao Anfiteatro do prédio da anatomia, onde fomos extremamente bem recebidos pelos estudantes que lá se encontravam. Ao mesmo tempo, nos sentimos um pouco assustados pelo grande número de viaturas de polícia que se encontravam estacionadas na frente do local. Imediatamente, eles abriram um espaço para a nossa fala/posição, na qual destacamos a dificuldade de comunicação entre os campi, a história da choppada e sobre a falta de estrutura; apenas reivindicamos a transparência do reitor frente às acusações.
Logo depois da chegada de representantes do campus de São José (fechando a representação de todos os campi), houve uma tentativa de começar a Assembléia, porém foi interrompida pela chuva. Entre as poucas possibilidades (chuva, DCE ou invasão do Teatro), a maioria dos estudantes optaram em se dirigir ao DCE, mesmo sabendo que o espaço era delimitado. Todos os campi tiveram a oportunidade de se manifestar antes de iniciar as inscrições para a Assembléia. A mesa foi composta por um aluno de cada campi e coordenada pelo DCE.
Nos discursos dos alunos que se inscreveram para deliberar na Assembléia, observamos que a maior parte dos estudantes de Guarulhos se manifestaram a favor da ocupação do prédio da reitoria, afirmando que “a ocupação é a única solução”. Diadema, Baixada Santista e São Paulo se posicionaram contra a ocupação radical. Nesse ponto, achamos interessante rever os motivos da posição contrária de cada campus.
À princípio, nós da Baixada Santista ficamos em relutância quanto ao pedido da renúncia do reitor, questionando quem entraria em seu lugar neste cargo. Porém concordamos, juntamente com a grande maioria dos estudantes, que a saída do reitor seria necessária, independente de quem entrasse.
Em todo o momento, ouvimos atentamente as falas de todos os participantes e refletimos conjuntamente a nossa posição perante os discursos.
Ao final, foram levantadas algumas propostas para votação, dentre as quais:
1) ocupar ou não a reitoria;
2) todos os campi se organizarem em assembléia geral no dia seguinte;
3) realizar um ato em frente a reitoria na sexta-feira à tarde e logo após realizar uma nova assembléia geral com todos os campi.
A primeira proposta precisou de contagem um a um, pois as opiniões eram divergentes; o resultado foi a não ocupação da reitoria, que obteve 217 votos contra 120 dos favoráveis à ocupação. Foi decidida a paralisação geral dos estudantes a partir daquele momento até sexta-feira após a nova Assembléia dos alunos.
Diante de tantas problematizações de promessas de futuras ações radicais, a presença de nós, alunos da Baixada Santista, é imprescindível no ato que será realizado na sexta-feira às 15 horas, em frente à reitoria.


Assembléia Geral às 8h30 na Ponta da Praia!!!!!!
Compareçam!!!

Noticias Assembléia...aguardem...

16/04/2008 - 20h37
Estudantes da Unifesp querem que reitor renuncie
Bruno Aragaki
Em São Paulo

Reunidos em assembléia na noite desta quarta-feira (16), cerca de 300 estudantes da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) pedem a renúncia do reitor, Ulisses Fagundes Neto. Ele admitiu ter usado cartão corporativo para fins pessoais e classificou o ato como um "equívoco". Os alunos decidem, agora, qual tática de protesto adotarão -- as propostas vão de greve à ocupação de reitoria.

Fagundes disse que devolveu R$ 85 mil à União e descarta renúncia"Por enquanto, a maioria dos estudantes não é favorável a entrar na reitoria", disse Matheus Lima, coordenador de comunicação do DCE (Diretório Central dos Estudantes), "mas é unânime o pedido de renúncia do reitor".Para os estudantes reunidos no campus de São Paulo - a universidade tem outros quatro, no litoral, grande São Paulo e interior, com 4.200 alunos no total - ocupar a reitoria, neste momento, "abalaria a relações com reitoria", afirmou Lima.Convocado a prestar depoimento na CPI dos Cartões, Faguntes Neto disse à imprensa, nesta tarde, que "não agiu de má fé" ao utilizar dinheiro público em compras no exterior."Tanto foi que devolvi o dinheiro todo", disse. "Eu faço a compra com o cartão, vem a fatura. Aquilo que não é elegível eu pago com o meu dinheiro. Foi o que aconteceu", defendeu-se.Segundo o reitor, o uso do cartão foi um erroEntre os gastos de Neto com o cartão da universidade, estariam compras em lojas de eletrônicos nos Estados Unidos, malas em Hong Kong e cerâmicas na Espanha, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

Assembléia Geral

Hoje, Assembléia Geral dos alunos da Unifesp em São Paulo no DCE!!!!

Às 18h00!!!!!!

Participem...
A Baixada tem que comparecer!!!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Reitor da Unifesp gasta R$ 12 mil com cartão em viagens ao exterior
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Em viagens internacionais de trabalho, nos últimos dois anos, o reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Ulysses Fagundes Neto, usou seu cartão corporativo para fazer compras de mais de R$ 12 mil em lojas de eletrônicos nos Estados Unidos, em lojas de cerâmicas na Espanha e de malas Samsonite em Hong Kong, entre outras.
O reitor deve ser convocado para depor na CPI dos Cartões Corporativos. A CGU (Controladoria Geral da União) abriu uma auditoria para analisar só os gastos com cartão do reitor.
Ulysses Fagundes Neto não recebeu as diárias internacionais a que tem direito pelas viagens --por isso, ele foi obrigado a devolver em 2006 apenas o valor que foi gasto "a mais": R$ 11,8 mil.
A CGU irá rever as contas daquele ano, devido às compras feitas, e auditar os gastos de cartão de 2007 até hoje.
Segundo a assessoria, ele terá de ressarcir aos cofres públicos tudo que for considerado irregular. O reitor da Unifesp já foi obrigado a devolver também verba gasta com o cartão em uma drogaria e em restaurantes de luxo em São Paulo, o que também é vetado.
A CPI dos Cartões Corporativos deve votar hoje requerimento de convocação do reitor. O deputado Silvio Costa (PMN-PE) disse que ele terá que explicar os gastos.
Além das compras, Fagundes Neto usou o cartão corporativo para pagar hospedagem em hotéis de luxo --há conta até em um palacete do século 17 perto de Coimbra (Portugal)-- e contas em restaurantes badalados no exterior.
Na ausência das diárias, comida e hospedagem seriam gastos lícitos, mas a CGU tem dúvidas até sobre o comparecimento do reitor nos eventos de trabalho.
Em viagem à China em 2007, creditou R$ 2 mil de compras na loja da Samsonite. Também gastou quase R$ 3 mil em uma loja de eletrônicos nos Estados Unidos, a Best Buy.
Em viagem aos EUA em 2006, Fagundes Neto fez o mesmo: usou o cartão para compras de R$ 2 mil na CompUSA, de eletrônicos.
No mesmo ano, o reitor da Unifesp aproveitou compromissos que tinha em Portugal --na Universidade do Porto e com o Laboratório Abbot-- e "esticou" para a Espanha, de carro alugado com o cartão. Comprou itens por R$ 1.400 na loja de cerâmicas "Antigua Casa de Talaver" e foi a um restaurante com show de dança flamenca, tudo com o cartão.
Ainda em 2006, durante viagem a Berlin (Alemanha) para um congresso e uma visita à Bayer, comprou com o cartão corporativo US$ 2,5 mil em lojas da Nike e da Adidas. Era Copa do Mundo e a CGU diz que não há comprovação de cumprimento de agenda oficial.

Eleições...

Se canditate para as comissões do nosso Campus!!
A representação dos alunos é muito importante!!!!
Departamentos:
-Ciências da Saúde
- Educação, Saúde e Sociedade
-Biociências
Comissões:
-Graduação
-Extensão
-Pós- Graduação e Pesquisa
Colegiado do Campus
Seleção dos Candidatos essa semana!
Apresentações do dia 22.04-25.04
Eleições: 28.04-30.04
Qualquer dúvida...poste no blog ou procure um de nós!!

Reunião Nildo - 14.04

Pauta - 14.04
1- Eleições dos representantes estudantis
2-Convênio Saldanha
3-Manutenção do prédio
4- Reforma do estatuto
5- Professores novos
6- Choppada do Reitor
7- Cartão Corporativo

Discussões:
1- O Nildo perguntou como estava indo o encaminhamento das eleições e nós do D.A. falamos que estávamos com dificuldades para organizá-las, porém já haviamos pensado em uma forma de faze-las de uma maneira mais organizada.
Faremos da seguinte forma:
Semana 14.04-18.04 - Seleção dos candidatos
Semana 22.04-25.04 - Apresentação dos candidatos
Semana 28.04-30.04- Eleições
2- Entregamos as listas para o Nildo que dará as informações para o setor administrativo, que por fim, nos avisará quando entrará em vigor o convênio com o Saldanha. Essa resposta será dada nessa semana
3- Colocamos que o prédio da P. da Praia apresenta diversos problemas como goteiras e também levamos o problema da falta de cadeiras na Ana Costa. O Nildo falou que o problema da Ana Costa já está sendo resolvido e que ele também é fruto do descuidos dos alunos, já que as cadeiras estão quebrando e a sua falta é dada pela ida ao conserto. Ele falou também que será contratada uma empresa de manutenção para a P. da Praia. Com essas reclamações, ele viu que será importante que o Mauricio ( Diretor Administrativo)participe das próximas reuniões.
4- Não há novas noticias sobre a Reforma do Estatuto, porém ele ficou de passar novas informações assim que possível.
5- o edital dos professores que faltam de Nutri e To já foi aberto. Eles tem que ser escolhidos até junho, pois com a entrada do período eleitoral não é possível fazer mais concursos.
6- O Nildo confirmou a choppada do reitor para o dia 24.04, quinta-feira - área verde. Ele pediu para que nós divulgassemos, pois o reitor espera que vá por volta de 600 pessoas.
7- Perguntamos ao Nildo sobre as noticias que começaram a surgir sobre o envolvimento do nosso reitor com o escândalo do cartão corporativo. Ele disse que esses gastos foram justificados e que o Conselho Universitário o apoiou, adotando a postura de repudio a mídia.
(obs.: isso foi dito antes das reportagens de hoje sobre as viagens e etc.)


Próxima reunião : 05.05

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