sábado, 30 de maio de 2009

Paralisação 28/05

Após uma vitoriosa assembléia dos estudantes, foi deliberada por unanimidade uma paralisação para a UNIFESP-BS.

Cansados de aguardar a burocracia institucional, os estudantes escolheram outro caminho para reivindicar as deficiências estruturais e organizacionais, que vão desde a instalação do campus definitivo, até as questões de apoio à permanência estudantil lutando contra a ausência de Bandejão,moradia, transporte, entre outras consequências a que somos submetidos por conta do REUNI.
A construção da paralisação aconteceu com a exibição do vídeo-denuncia em todas as salas de aula (em breve no youtube) e com a panfletagem convocatória para que todos os estudantes na manhã do dia 28/05 se concentrassem na unidade da ponta da praia para debater as reivindicações centrais de um ato, o qual foi definido como um "marmitaço" que sairia da unidade da pta. da praia e caminharia em direção a balsa.
A Paralisação

O início das atividades ocorreu as 8:30 da manhã, em que importantes pautas e reivindicações foram construídas, tais como:
  1. Pela construção imediata do campus definitivo.
  2. Pela necessidade de políticas de permanência estudantil apresentadas na forma de serviços na construção do bandejão, moradia, transporte, assistência a saúde no campus, entre outras.
  3. Pelo fim do Reuni, entendendo que os problemas a cima são consequências diretas desse projeto, logo por uma expansão de qualidade e não "uma expansão que é só fachada, que garante a vaga e não nos dá mais nada."(palavra de ordem do ato).
  4. Pela unificação da pauta nacional do movimento estudantil com a construção do congresso nacional de estudantes( 11 a 14 de Junho-UFRJ).


Durante o ato, cerca de 200 estudantes ecoaram pela avenida da praia e na região de acesso a balsa, palavras de ordem como "Ai que bom seria se a unifesp tivesse moradia!Ai como era bom, se a unifesp tivesse bandejão" ou ainda.."Nas ruas, nas praças quem disse que sumiu?Aqui está presente o movimento estudantil!" entre tantas outras como "não pago, não pagaria, educação não é mercadoria".

Após a ida até a balsa, os estudantes retornaram a unidade e entraram dentro do campus fazendo um panelaço,com a seguinte palavra de ordem:"vem, vem, vem pra luta vem, você também!"chamando os técnicos administrativos e professores, para que se incorporassem a luta dos estudantes.

Seguindo a mesma lógica e entendendo que precisamos da mobilização de todas as categorias, foi realizado um chamado para uma possível assembléia geral do campus para a articulação de uma pauta unificada dos três setores, no entanto, a categoria dos docentes não aderiu a idéia da assembléia geral, comprometendo-se inicialmente a pensar na possibilidade de referendar o movimento, ainda assim com ressalvas, já que não é viável, segundo a postura do colegiado de campus (órgão máximo do campus) referendar o pedido pela moradia estudantil, já que esse, segundo eles, não e uma política da unifesp.Em relação aos técnicos administrativos, estamos aguardando um posicionamento.


O período da tarde prosseguiu com discussões, principalmente envolvendo falas dos estudantes que acompanharam a visita do assessor de assuntos estudantis da reitoria da unifesp, que fizeram os repasses da visita e que pontuaram a necessidade de acompanharmos de perto todos os processos burocráticos a cerca da concretização das promessas feitas ao redor de nossas pautas;dessa forma foi colocada a possibilidade de formação de uma comissão fiscalizadora que faria esse trabalho de articulação com a reitoria.

Foram pensadas também, as táticas para um ato tirado em ultima assembléia, que se realizará no PIBIC (congresso de apresentação de trabalhos científicos da unifesp) o qual é realizado no cmapus da Unifesp-SP e nesse espaço exibiríamos nossos pôsters como "Trabalho de conclusão de Campus", ou "Os impactos da falta de políticas de permanência estudantil".. entre outros possíveis temas. A construção dos pôsters e panfletos para a manifestação de terça-feira 02/02, foi marcada para o horário de almoço na segunda-feira na pta da praia, para o mesmo dia ás 18h foi marcada também a reunião aberta do centro acadêmico para avaliação da mobilização e os próximos passos para o movimento.
Além disso foi relatado o espaço do Fórum do eixo do Trabalho em saúde, que acontecerá na próxima quinta feira, na pta da praia, ás 16h, um ótimo espaço pois, além de discutir o eixo e o projeto político pedagógico do campus, esse seria um importante momento para levar a discussão do movimento para a categoria dos docentes, visando a construção da assembléia geral do campus.
Acompanhe mais notícias sobre a mobilização em:
A luta está apenas começando...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Assembléia dos Estudantes - Dia 26/05/09

Caros Estudantes,

Durante a ultima semana, o centro acadêmico realizou uma panfletagem sobre a realidade do nosso campus e o quanto precisamos avançar nas conquistas por um campus, bandeijão, assistência estudantil, entre outras pautas, que foram divulgadas na universidade no formato de um panfleto e foi feito o chamado para a construção de um vídeo-denuncia com relatos dos próprios estudantes, no qual esses botaram a boca no trombone sobre a atual situação da unifesp.

Levando em consideração a necessidade de tomarmos encaminhamentos e resoluções sobre o processo instaurado, amanhã 26/05 acontecerá uma assembléia na ponta da praia ás 19horas, a pauta será:

-Exibição e debatedo do vídeo-denuncia e do panfleto.
-Debate sobre a atual conjuntura da unifesp: encaminhamentos e resoluções para Unifesp-BS


Todos à Assembléia!



terça-feira, 5 de maio de 2009

Ata da Reunião com o Nildo -28.04

UFLP -Não há novas notícias, tudo indica que o projeto não vá para frente. A noticia no site da ProGrad do Diário de Iguape foi retirada do ar

Está sendo encaminhada a penúltima remessa para professores para o próx. ano , sendo que aqueles que serão contratados para ainda esse ano tem o edital de um mês e aqueles que entraram no ano que vem ( Psico-5ºAno e S.S) - Editais já abertos


A partir do acordo do Reuni, abririasse o vestibular para os cursos das Ciências do Mar no fim de 2010.
-Há uma conversa com MEC para que isso seja adiado, já que todo o nosso campus está atrasado

A desapropriação dos arredores do novo campus está com o seu processo bem acelerado.
-A Caixa entregou a sua avaliação no dia da reunião (28.04) e o pró-reitor de graduação vai levar essas informações ao ministro

Campus Osasco
- Há uma tentativa do novo reitor de constitui-lo com melhor estrutura vide as experiências dos outros novos campi
- Os cursos de lá seriam ciências sociais aplicadas: economia, direito...
- Talvez haja uma negociação para que façasse uma troca com o Ciências do Mar

Residencia multidisciplinar Santa Casa
- reunião foi feita no dia da reunião (28.04) em São Paulo

Xerox para os alunos
- esperando a resposta do Mauricio - toner em licitação

Roubos
- microondas (Ana Costa) e cabos de aço ( novo campus)

Novo Campus
- A empresa antiga liberou o projeto
- Transformação do projeto para os novos parâmetros do MEC- 15.05 - Depois disso abre-se a licitação

A casa nova - Ana Costa
- Parte eletrica. hidraulica e telhado - PRONTO
- Falta - divisórias e pintar a parte de cima - pronto até fim de maio

Colegiado/Conselho de Campus
- Fortalecer para que esse seja a instância máxima do campus

Mudança do vestibular - ENEM
- Adesão da universidade ano a ano
- 8 de maio- Reunião com os professores
- Como primeira fase foi aprovado para toda a Unifesp
- 2ª etapa -cada campus e curso verá como ficará o seu

Saldanha
- Negociação do uso do restaurante tercerizando-o

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Vagas estudantis no Consu

Caros companheiros,
No presente momento da reformulação de nosso estatuto, percebemos alguns debates ocorrendo no interior da universidade sobre as disputas e estruturas de poder interno, que tanto atingem nossa representatividade e a tomada de decisões para os diversos campi. No marco dessas questões, saímos de um mini-forum do campus, onde pensamos a partir da proposta do DCE apresentada pelo Funchal previamente para os estudantes, reconhecendo a necessidade de adaptar alguns pontos que não contemplam a realidade do nosso Campus.
Fizemos a crítica e a exigência de representatividade estudantil dos campi dentro do CONSU de forma igualitária e a defendemos com vemência, no entanto algumas práticas parecem fugir da teoria. Acontece que, nesse processo de pensar o novo estatuto, a reitoria requisitou eleição para novos membros do CONSU, com direito a cinco representantes estudantis para tomarem seus locais no conselho. No entanto, por uma mera "casualidade do destino", não foi amplamente divulgado para nós e não sabemos se foi divulgado também para os demais campi, mesmo sabendo que sempre somos avisados para qualquer congressinho bobo, mas para uma eleição desse peso, sempre existem casualidades.
Entendendo que temos membros do DCE próximos cotidianamente à reitoria, ficamos surpresos pela não divulgação, principalmente pelo fato de termos recebido a visita do coordenador geral Bruno Funchal, um dia antes das inscrições acabarem, defendendo a participação estudantil de todos os campi no CONSU e não citou, num momento sequer, essa situação. Também não foi citada pela Tassiana e pelo Klaus, estudantes também presentes no dia do mini-forum. Acreditamos que enquanto DCE, seria a oportunidade perfeita para nos organizarmos de forma que as cinco vagas fossem distribuídas para um representante por campus, já fazendo um movimento para o que acreditamos ser justo no novo CONSU.
Portanto, nós do Centro Acadêmico Unificado, embora já sabermos que não será possível colocar de novo em discussão as vagas adiando as eleições, propomos pensarmos juntos uma forma de reaver tamanho erro, lembrando que, certa vez, o ex-coordenador geral Cherbo e o próprio reitor atual, Albertoni, disse ser possível rever os representantes estudantis do CONSU. Também achamos fundamental uma revisão política da atitude do DCE, pensando como podemos nos articular melhor daqui pra frente, de forma que casos como esses não se repitam.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 485, DE 2008

Autoriza a criação da Universidade Federal do Litoral Paulista, com sede na cidade de Santos, pelo Desmembramentodo campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo.
O Congresso Nacional decreta:
-Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar, com sede na cidade de Santos, a Universidade Federal do Litoral Paulista, por meio do desmembramento do campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo.
-Art. 2º O objetivo da Universidade Federal do Litoral Paulista é a oferta de educação superior, por meio de cursos de graduação e pós-graduação, bem como o atendimento às demandas de pesquisa e extensão da região, com foco nas temáticas e nas perspectivas de desenvolvimento da economia e da sociedade do litoral paulista.
-Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a criar os cargos e funções de direção, de gestão acadêmica e administrativa, bem como os de docência que se fizerem necessários ao funcionamento da Universidade, correndo os gastos por conta de dotações próprias do Orçamento da União.
-Art. 4º Estatuto e Regimentos estruturarão os órgãos colegiados e as unidades administrativas e definirão suas competências e atribuições, de modo a satisfazer as exigências legais e consolidar a autonomia universitária.
-Art. 5º esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Justificação
Inseridos que estamos, mundialmente, na nova sociedade do conhecimento, é desnecessário enumerar os elementos que justificam a fundação e desenvolvimento de universidades em nosso País. Não teremos um País soberano sem o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, das artes e da cultura, extensivo à maioria de sua população, como proposta educativa das novas gerações.
A Universidade Federal do Litoral Paulista se inscreve nesta lógica. Mais ainda: é um ato de justiça da União para com o Estado de São Paulo. Com efeito, talvez pelo fato de o Governo Estadual paulista ter-se adiantado ao da União, desde 1932, na implantação do ensino universitário no Estado de São Paulo, ou, ainda, pelo fato de este ter-se destacado dentre os demais por seu desenvolvimento industrial e conseqüente potencial de receita pública, o Ministério da Educação nunca considerou as imensas demandas de sua população jovem como um desafio para a oferta da educação superior com verbas federais. Enquanto estados como Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com menor demanda demográfica, recebiam a fundação de numerosas universidades geridas e financiadas pela União, São Paulo foi agraciado somente com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) no interior e com uma Escola de Medicina, embora de excelência, na capital – que, recentemente,se transformou na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Estudo da consultoria do Senado provou que, entre os estados do Brasil, São Paulo é, de longe, o de menor investimento per capita da União em educação superior, apesar de ser o estado mais rico da Federação.
O movimento de ampliação da oferta de educação superior federal, empreendido pelo atual Governo Federal, beneficiou o Estado de São Paulo, com a criação de novos campi da UFSCAR e da UNIFESP. Mas ainda está longe o atendimento, com educação pública e gratuita, dos milhões de jovens e adultos que procuram o ensino universitário.
Ontem, dentro da reunião que marcamos para discutirmos as questões relacionadas ao estatuto, nós, os estudantes, também discutimos amplamente esse projeto de lei. Apesar de não termos grandes esclarecimentos de como tudo isso se construiu, já nos posicionamos com indignação a não consulta a comunidade Unifesp Baixada Santista na formulação desse projeto.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Recepção dos Calouros 2009

A recepção dos primeiros calouros acontecerá nessa próxima terça-feira(10/02) durante o período da tarde e noite ,na matrícula desse ano o trote será organizado pelo Centro Acadêmico Unificado-BS e Associação Atlética Acadêmica IV de Junho sob os seguintes aspectos:

- A organização do trote afirma que é contra o trote que gere em qualquer instância opressão física e moral,posicionando se contra atos de violência, racismo, machismo e homofobia e ressalta ainda a importância de se tolerar os limites individuais de cada um.

-A organização afirma também que realizará o Trote Solidário com a proposta de
doação de gêneros em espécie, segundo as principais demandas da Região,que em breve serão divulgadas.

- O pedágio será realizado como de costume, no entanto com maior fiscalização por parte da organização do trote e ao final do pedágio o dinheiro dos dois dias das datas de matrícula serão
somados e acontecerá uma grande cervejada.

-Participaremos também na semana de integração que será realizada na primeira semana de março,onde os estudantes terão um dia para apresentar aos bixos as organizações estudantis presente no campus: Centro Acadêmico, Atlética e Bateria na sequência iremos realizar a gincana de integração.

Dúvidas, Críticas ou Sugestões ??
daunifesbs.gmail.com ou daunifesp.blogspot.com

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

MEC rejeita lista tríplice para escolha de reitor da Unifesp

por Agência Brasil

O MEC (Ministério da Educação) rejeitou a lista tríplice de candidatos a reitor enviada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e ordenou que a instituição realize uma nova consulta ao seu conselho universitário para elaboração de uma nova lista de três nomes para o cargo. A decisão foi tomada pelo ministério no último dia 22 e confirmada na tarde de terça (6) pela Unifesp.

De acordo com o MEC, o processo de elaboração da lista tríplice para reitoria realizado pelo conselho da Unifesp não seguiu o estabelecido na lei nº 9192/95 e, por isso, foi rejeitado. Pela legislação, a lista deve conter os nomes dos três candidatos mais votados em votação única do Conselho. A Unifesp, entretanto, fez três votações e tirou um nome por evento.

Com a rejeição, o conselho da universidade terá de realizar uma nova votação e tirar uma nova lista. Os nomes serão novamente encaminhados ao MEC, o qual então determinará quem substituirá o atual reitor Marcos Pacheco de Toledo Ferraz.

Ferraz ocupa a reitoria temporária da Unifesp desde agosto. Ele foi empossado dias depois de o então reitor Ulysses Fagundes Neto pedir demissão da universidade, após suspeitas de irregularidades no uso do cartão corporativo do governo federal.

Atualmente, Fagundes Neto é alvo de uma ação civil pública movida pelo MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo e a AGU (Advogacia Geral da União).
Ainda nesta tarde, a assessoria de imprensa da Unifesp refutou a possibilidade de fraude no processo eleitoral. Afirmou que a rejeição da lista é uma formalidade.

A Unifesp disse que, ainda este mês, uma reunião do conselho definirá como será feito o novo processo eleitoral. Segundo o MEC, a instituição deve empossar o novo reitor até fevereiro.
Da lista enviada pela Unifesp e rejeitada pelo MEC, constavam os seguintes candidatos: Aron Jurkiewicz, professor de farmacologia; Ricardo Luiz Smith, professor de anatonia; e Walter Manna Albertoni, ex-pró-reitor na gestão de Fagundes Neto e professor do departamento de traumatologia. O último foi incluído na lista do Conselho após ser indicado, em eleição, para o cargo de reitor pela comunidade universitária.
Vinicius Konchinski
FONTE: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/07/ult105u7446.jhtm

Nota:
Por problemas de comunicação na volta das férias, não pudemos fechar uma nota com todos os membros da gestão, no entanto um posicionamento firme e crítico quanto a maneira de atuação do conselho universitário da UNIFESP (CONSU) se faz necessária.

O conselho universitário, desrespeitou critérios legais durante a indicação dos concorrentes à reitoria, agindo de maneira não transparente e até mesmo desrespeitosa com a comunidade acadêmica.

A intervenção do MEC rejeitando a lista tríplice é uma demonstração clara, que infelismente nosso CONSU, continua adotando uma postura dúbia, nada transparente, e pouco plural, validando até mesmo intervenções do MEC nas decisões de uma Universidade Federal.

É inadimissível, que o conservadorismo das formas em que a instituição funciona e os posicionamentos tradicionalistas das elites que compõe esse conselho, continuem agindo dessa mesma maneira e cometendo os mesmos erros, por falta de capacidade de abertura, por medo de perder suas cadeiras de ouro, e por isso, persistem nos seus projetos que pouco parecem conhecer as realidades dos campi, aceitando por exemplo a política de expansão do ReUni, a qual aumenta o acesso mas infelismente não garante a qualidade do ensino, entre tantos outros projetos falhos, ou até memso inexistentes como o de políticas de permanência estudantil;os quais a própria comunidade acadêmica denunciou e continuará denunciando.

Diretório Acadêmico.